A verdade emerge do tempo, da sucessão de solstícios e equinócios sentido na pele, das luas que partilhamos vendo as fases que se passeiam na janela do quarto virado a sul. Um ano, quase. Uma vida nova, cheia, difícil às vezes, plena sempre. Uma vida resgatada à secura que parecia final, à usura da mera representação do inexistente. O nome finalmente encontrado. Obrigada, Paulo. Pelas palavras e pelos gestos. Pelo chamamento inicial, pela solidariedade permanente, pela lealdade. Por seres quem e como és.