A luz de Setembro já não besoura aloura os corpos mergulham no oceano espalhando gotas de metal Vozes chegam no arrastar das ondas o amarelo ensopa-se de azul Mergulhemos sem pressa marcando álacres os passos o mar apaga marca as passadas apaga O sol é pouco morre vermelho sobre os dedos das amendoeiras Sustém a cabeça nas ondas bebe a luz e os corpos António Borges Coelho