A cavalo no vento sobrevoo o destino sombrio deste porto, aonde um rio vem morder o vulto do mar confuso. Ó mar despedaçado, mordido em tanto flanco, o sobressalto dos teus ombros nervosos já sacode a terra toda! E para quê mais portos agressores, estaleiros rancorosos, onde em surdina e sombra se conspira contra a vida. . .? . . . Contra a vida do mar e o seu poder que só um corpo nu deve merecer! David Mourão Ferreira