Não escolho nada deixo-me vestir Pela música discreta que tacteia Meu corpo em sua breve caminhada. Não desejo nada consinto apenas Que a dor me visite e a jovem ceifeira, Mãe das coisas todas, me seduza. Não escolho nada nem sequer o vaso Onde me derramo devagar Como se fosse água, ou leve lume. Casimiro de Brito