Quero acabar entre rosas, porque as amei na infância. Os crisântemos de depois, desfolhei-os a frio. Falem pouco, devagar. Que eu não oiça, sobretudo com o pensamento. O que quis?Tenho as mãos vazias, Crispadas flebilmente sobre a colcha longínqua. O que pensei?Tenho a boca seca, abstracta. O que vivi?Era tão bom dormir! Álvaro de Campos