Estou e não me respondo. Assisto. Em mim se decide um inútil afã e se some a vida que me preside. E passo, ainda... Meu nome há muito não coincide comigo se estar se consome e tantas vezes me elide. Me move o tempo mais frio de tanto pranto afogado num quase mito de mim. Vou morando em desvario quase em sonho inaugurado para um começo, meu fim. Maria Ângela Alvim