Lisboa sob névoa
Na névoa, a cidade, ébria
oscila, tomba.
Informes, as casas
perdem o lugar e o dia.
Cravadas no nada,
as paredes são menires,
pedras antigas vagas
sem princípio, sem fim.
Fiama Hasse Pais Brandão
Publicado em 3 de Novembro de 2005