Viajaremos incógnitos por um tempo de astros desavindos e suspiros e musas tenebrosas e vorazes e, todavia, sempre compassivas. Por um tempo sem par nos trocaremos, por nada nos trocamos, pois um riso mortal virá dizer-nos que de onde nós partimos nos achamos. Será nosso esse riso ou do mapa entre os pés? Bocas de estátuas rindo, salvai as nossas almas. António Rebordão Navarro