Como é forte o rumor da madrugada! Feito de coisas mais que de pessoas. Precede-o às vezes um sibilo breve, alegre voz que ao dia desafia. Depois, tudo é submerso na cidade. E a minha estrela é aquela estrela pálida da morte devagar, sem desespero. Sandro Penna, in poesia do século XX, trad. de Jorge de Sena, ed. ASA.