Hora secreta e inúmera flamejante som música longínqua que já ecoa e enternece. Nova cada dia fugacíssima faúlha súbita num incessante fogo perpassando a ferida nos alvéolos do instante. Ah! Que maré tão de prata. Ser um momento cântico dos dias alaúde nocturnal asa de silêncio revelação só duma verdade bela. Só e extinguir-se. João Martim