Floresta esplêndida
(gentileza de Amélia Pais)
Para que uma floresta seja esplêndida
Necessita de anos e infinito.
Não me deixeis tão depressa, amigos
Da merenda sob o granizo.
Abetos que dormis nas nossas camas,
Perpetuai na erva os nossos passos.
René Char (1907-1988), tradução de António Ramos Rosa.
Publicado em 15 de Junho de 2006