Ama a arte, mais do que a mim. Este é um afecto que nunca te faltará, não será afligido pela doença nem pela morte. Adora a ideia. É a única que é verdadeira, porque é a única que é eterna. Agora nós amamo-nos, talvez nos venhamos a amar ainda mais, mas quem sabe? Chegará o dia em que talvez nem dos nossos rostos nos lembraremos. Gustave Flaubert, in carta a Louise Colet, 2 de Setembro de 1846.