(gentileza de Amélia Pais) Outono do amor que folhas moves na direcção dos corpos separados e molhas desses prantos ignorados de quem da primavera conheceu o movimento das aves e desse movimento estas esperas agora só conhece já e ouve a própria descida com as folhas a voz própria cansada quando a vida e a voz lhes está a dor tirando Outono do amor outono de aves e de vozes caladas e de folhas molhadas de temor e surdo pranto Gastão Cruz