Águas do destino
(gentileza de Amélia Pais)
De puro ardor hei-de morrer ao fim
do meu sonho mais fino e mais fiel;
de puro ardor, de puro amor humano
e divino.
Depois de toda a terra e todo o céu,
morrerei
possuído somente
das águas do destino.
Alberto de Lacerda
Publicado em 31 de Outubro de 2006