(gentileza de Amélia Pais) Sucedem coisas novas sem cessar, e já estás fora delas. Faço a barba, e lembro-me de ti: lágrima larga, e paro: dos meus fins metade, par foste dos actos livres; oxalá tivesses sido mais! Vivo, prossigo dia de trabalho, e vão comigo, p'lo caminho, lembrança doce, ávida falta…Mas que valem lágrimas e caminho, querida, na solidão? Realidade, presente, estão aí! Só teu espelho te guarda, eu, a alma, espelho que solta as imagens, um tão louco espelho, que crê bater-te palmas! Szabo Leirinc, trad. de Ernesto Rodrigues