(gentileza de Amélia Pais) O pranto longo Dos violinos Do Outono Fere-me a alma Com um langor fino Sempre igual Já sufocando, Pálido, quando Bate a hora Ainda me lembro De antigos tempos E então choro; E vou-me embora Por um mau vento Que me leva Sem rumo, lento, Tal como leve Folha morta Paul Verlaine, trad. de Fernando Pinto do Amaral.