Desculpo-me dos outros com o sono da minha filha. E deito-me a seu lado, a cabeça em partilha de almofada. Os sons dos outros lá fora em sinfonia são violinos agudos bem tocados. Eu é que me desfaço dos sons deles e me trabalho noutros sons. Bartók em relação ao resto. A minha filha adormecida. Subitamente sonho-a não em desencontro como eu das coisas e dos sons, orgulhoso e dorido Bartók. Mas nunca como eles bem tocada por violinos certos. Ana Luísa Amaral