Fazer poemas é soldar palavras, fundir o signo - literal sentido - do verbo frio, transformado em chama, aceso verso, pensado e medido sob a moldura da expressão intensa fingem palavras um som mais fingido além, no ocaso, da sintaxe extrema, fuga do verbo não mais definido. Criado o texto, com idéia e tinta, forma e figura na linguagem extinta, quebrando regras de comuns fonemas. A idéia é fogo. Fogo... o verbo aquece. A tinta é solda que remenda e tece versos, metáforas e, por fim, poemas. Majela Colares