(escolhido por razões opostas às da primeira vez) Filha de Jove, que tens altares Em cem lugares, diva falaz Ah! Poupa mágoa a quem te adora, A quem implora favor e paz. Tu outrora já piedosa ouviste O brado triste da minha voz, E da materna mansão celeste A mim vieste pronta e veloz. Ao níveo carro, jungido tinhas Das avezinhas o meigo par, Ele voando pelo ar sereno Em brado ameno veio pousar. E tu, sorrindo de mim diante Meigo o semblante falaste assim: Safo, por que te vejo tão consternada Porquê magoada chamas por mim? Que paixão te oprime? Gemes, suspiras, Dize, a que aspiras com tanto ardor? Alguém ingrato se não te rende? Ah... Quem te ofende com tal rigor? Há de rogar-te, se ora te enjeita. Teus dons rejeita? A Deusa te dará. Desquer-te amada? Por ti já 'squiva Em chama activa te abrasará. Também agora, Deusa benigna, A mim te dignas dar proteção. Auxiliadora neste conflito, Vale ao aflito meu coração. Safo