A manhã em verdes ventos de palmas balança. Devagar meu olhar se molha de morna cobiça. Mergulhas. Vasculhas as águas impresumível. Corcoveias sibilina e fugaz, o quadril opalino brilha num vôo trêmulo e submerge. De longe te como, Castanha, te mastigo: minha casa de palha está em chamas. O dragão tatuado não sabe de sua missão nem o azul da piscina conhece matizes. O azul e o dragão são adereços cada qual com seu preço e tarefa. Bebo. O limo do desdém não me governa: estou construindo promessas. Juarez Leitão