Até quando se ouvir a voz do vento E a vontade de ser e de existir Nem de leve me turve o sobrevir De teu nome na paz do pensamento. Até quando, feliz, puder seguir Em busca de teu vulto — e o juramento Ardente de te amar for o momento Mais doce a renovar e a repetir. Cá me encontro, Senhora, a te louvar. Assim, com muito agrado, seguirei A beleza, que tens, a celebrar. Porque se ao fim da tarde já cheguei, Sentindo que meus dias vão findar, Jovem — só por te amar — ainda serei. Artur Eduardo Benevides