A flama frívola e breve apaga-se sem aviso, como se não houvera, mesmo antes de ser, era. A flama frívola esconde-se nas arestas incandescentes dos corações empobrecidos, fingindo-se chama infinita. De tal flama nascem os amores noturnos, que não resistem a luz do astro que queima. A flama frívola é fraca, calor quase inexistente, flama que não importa, perda que não se sente. Andre Merez