O acalanto da noite Espanta o bisonho pássaro Abrindo sobre mim as asas De insanos desejos. No desalento das horas O tique-taque do relógio Invade o último pedaço De chão e terra de minha alma. Sobram em mim os devaneios Da vida e da morte Um manto singelo Que esconde a verdade dos demônios. Vássia Silveira