De que curva das trevas, de que ponta o negro voo treme e o ar trespassa e bate nos sentidos suas asas para acordar o canto, vil presságio de sujo enigma, este susto e espanto? Uma treva sem trégua, uma perdida face escondida se desprende e foge atrás de si para encontrar-se ao lado de quem renega e aceita. Ser sem nome, cujo dom é nutrir-se de seus passos como o corvo se nutre com seu voo da solidão que o habita, sem receio, rompe com o bico a negridão e surge nas páginas abertas deste espaço. F. Castro Chamma