Sonhos
(gentileza de Amélia Pais)
Certas noites sigo uma luz amarela
Até uma porta azul onde se lê: Sonho.
A porta não é aberta por minha mão
Nem sou convidado por uma mulher
Para comprar sonhos, e mesmo assim
sempre eles foram pagos por mim.
À noite não fiquei nada a dever.
Pierre Kemp
Publicado em 23 de Junho de 2007