O amor armou a clava da tarde e seu alarme. Quer, albatroz, levar-me onde alcançam suas asas. Vem, ditoso, acordar-me. Quer nos levar nas rodas das plumas e avalanches. Nós chegaremos antes com jubilosas almas, que se absorvem, alvas e salvas, nos redutos. De céu a céu, conceitos são cinzas e ferrugem. E os que se amam, pungem de amar, e mais amando em gozo, em gozo, em bombo ou nos vestígios, nuvens; nos elos desta lava. Em mais amor solvemos o que se faz pequeno. E humano: abismo, abismo. Carlos Nejar