o país que não conheço deu-me um bisavô, navegante simples em seu barco cheio de peixes, que sempre volta à terra firme. o país que não conheço deu-me um bisavô, encantador de histórias do céu, fogo e ar. lá no meio da baía vislumbra um castelo. lá no meio da baía vislumbra um cardume. o país que não conheço deu-me um bisavô, bisavô dourado feito sol em ondas extensas, bisavô que tarda e não falha a içar às velas, bisavô que cedo madruga: que faz despertar o mar que em mim se agita, me embarca em tamanha travessia e liberta imagens que chegam num turbilhão de norte a sul... José Aloise Bahia