(Empédocles, Cesare Pavesi, Maiakovski e os outros) Os emblemáticos poetas suicidas em áspera vereda. As mãos a arrastar os estigmas, retinas flutuantes, sem norte. Os estribilhos e seus sinos desvairados. O estro onde o belo, a abrir-se, detona sob os pés, rumo às fímbrias do azul. O incandescer do cérebro ao ressoar dos mitos e legendas. Os fragmentos do ser sugados por lavas e galáxias. Os poetas suicidas singram amplidão de estrofes e expelem mensagens do ignoto macerando as horas. Sazonados versos confrangem sob gumes trágicos. Seus epílogos e epitáfios, inebriados, inebriantes. E abissais. Joanyr de Oliveira