(gentileza de Amélia Pais) Mas não sei dizer-te que espécie de amor. As flores brotam do campo de golfe. Estou no carro a ouvir não sei O quê; o que é? Oiço . Aleluias, fortíssimo, Pianoforte, um forte de conhecimento, reconhecimento, Piano, leve, pianos em queda, Inofensivos. Como pude sentar-me à mesa contigo, se já saciada? Talvez quisesse só sentir a comida nos dentes. A soprano vira a página. A trompa. Escuta: Amen, amen. A Academia de Saint Martin in The Fields, O que está no campo, bolas de golfe? Sir Neville Mariner dirige, Dirigindo, Rua Mariner abaixo. Quando é que se abre a porta aberta? Há quanto tempo te conheço nesta vida de cão? Dirijo-me para sul; as luzes acompanham o ritmo. Há um bálsamo Há uma história que te quis contar Em Gilead o telhado está a arder Não haverá um bálsamo nos meus lábios A cor é de cena As luzes mudam Há um bálsamo Agarro-me de olhos fechados a uma ideia de ti Numa rede e o rádio sempre a tocar Há um bálsamo O retrato da Virgem Mãe de pé Aos pés da cruz, Rossini, Perto, escuta, existe, há um bálsamo há de pé uma virgem. Elizabeth Burns, trad. Graça Capinha