Sombras sem memória
Pequenos negócios, olhares lançados
sem dilatação. Dedos a tocar
mármores tão frios. Sombras sem memória
de mesas de cafés. Tudo apagamentos
– como um jornal esquece
mais um dia.
Carlos Poças Falcão
Publicado em 10 de Setembro de 2007