Deslavra Passei anos e anos a olhar para as coisas que se destroem. Muros de pedra, casas antigas, alpendres estrangulados pelo cerco do musgo e das lianas. Mas nunca pensei que tudo isso também fosse passando, devagarinho, para os donos do lugar. Nem que o lugar se tomasse de ruínas; nem que as ruínas pudessem ser vistas como um ricto necessário da paisagem senil: nódoa apenas do trauma silvestre. Este som que nos guarda. Jorge Tufic