São os sinos, são os sinos de igreja que no meio da noite me atormentam. São as escadas espirais talhadas em pedra e traição. É a janela do quarto, retângulo de madeira, aberta de madrugada e um lobo-guará como guarda-noturno. São os sinos da igreja ou o grito desesperado de uma requinta anunciando os dias escoados. Heitor Ferraz Mello