(excerto) Letra e poema não necessitam de pingo com pigarro. Não dependem de pingo de vela resfriado. Não precisam de pingo de tinta e de nenhum pingo de pena. A grafia banaliza o pingo e a gramática sacrifica o poema. Resta ao poeta fazer sopa de letras & palavras. - Vogais na medida e consoantes à gosto. Depois tomar o poema no canudinho e a língua da menina-dos-olhos beber em conta-gotas. Leônidas Arruda