Não há poema
(gentileza de Amélia Pais)
Não há poema que valha o oboé
oculto na voz desta cautelosa
ave ribeirinha
que vai monologando numa língua
que os poetas desconhecem
- mas se obstinam em arremedar.
António Manuel Pires Cabral
Publicado em 13 de Fevereiro de 2008