(para a minha amiga - e leitora - Luísa Cardoso Matias) Não tenho vocação para a saudade é o agora que amo em cada gesto em cada cheiro em cada cor em cada choro. É o brilho das coisas e a neblina o claro e o escuro da condensada noite, e a fluidez da manhã acordada sozinha. É o mistério das coisas que contemplo olhos para o futuro que trago comigo desde que nasci. Ângela Leite