O seu nome é gracioso e muito próprio dela: Respira um vago tom de música inocente; E lembra a placidez de um lago transparente; Recorda a emanação tranquila duma estrela. Lembra um título bom, que logo nos revela A ideia do poema. E todo o mundo sente Não sei que afinidade entre o seu ar dolente, a sua morbidezza, e o próprio nome dela. E chego acreditar - ingenuamente o digo - Que havia um nome em branco, e Deus pensa consigo Em traduzi-lo enfim numa expressão qualquer: De forma que a mulher suave e graciosa Faz parte deste nome um tanto cor-de-rosa, E este nome gentil faz parte da mulher. Guilherme de Azevedo