Por que pairas? Por que insistes? Por que pairas se deixaste que te prendessem terrenas falsas tranquilidades? Por que negaste o que eras - nuvem íntegra, real, sobre as mentiras do mundo? Às vezes cantas em tudo. Mas é tão triste e tão tarde. Meu amor, porque vieste? Nunca tivera sabido como se nasce e se morre de repente ao mesmo tempo para sempre, ó arrastada humana deusa frustrada água irmã da minha sede luz de toda a claridade que só em ti neste mundo para mim era verdade. Alberto Portugal Correia de Lacerda