Saio à rua sedento do teu rosto e apenas surpreendo nas esquinas o rastro da tua ausência. Não sei de ti, não dou por ti. Falta-me a tua voz, sem a qual não irei adormecer. Pergunto-me onde estás, onde andarás, em que nuvem te diluíste ou que vento te arrastou a que paragens e perigos nascidos do meu medo. Torquato da Luz