Porque o mundo é mesmo tão imenso e meu coração tão só um desastrado; porque imensa é a alma, e o corpo só um relato; porque não estamos aqui para um simples papo, mas para morrer como todos o fazem: eis que digo a mim mesmo: sê forte; mas também digo: sê fraco, pois tudo é rutilância e nós, passantes, com nossa pressa e gula para nada. Mas justo porque o mundo é mesmo imenso e imensa é a alma, eis que escrevo e escrevo e escrevo e escrevo. Por certo, para nada. Sim. Por certo, para nada. Antonio Brasileiro