“Aquella noche corrí el mejor de los caminos montado en potra de nácar sin bridas y sin estribos.” García Lorca Em cerdas de seda arremeto em pausa meu coração toca arremato em pouso música de pasto linha de nervura nervos de galope todo corpo é frouxo na ravina clara todo corpo é fúria As línguas de fogo são galhos erguidos incendeiam tufos tuas mãos ardentes brasas de gramínea regendo canteiros amornam primícias e a secreta rosa no rubro casulo desvela essa tosa Um sol veste orgasmo nas ervas das águas e se põe arco-íris remato regato e o jato de curva molhado regaço alavanca a anca tão humida/mente em forte arremesso sereno adormeço Aníbal Beça