De pedra ser. Da pedra ter o duro desejo de durar. Passem as legiões com seus ossos expostos. Chorem os velhos com casacos de naftalina. A nave branca chega ao porto e tinge de vinho o azul do mar. O maciço de rocha, de costas para a cidade sete vezes destruída, celebra o silêncio. A pedra cala o que nela dói. Donizete Galvão