(gentileza da Amélia Pais) Alteia-se diante de mim a torre de Kenzo Tange, que volta para mim seus três sóis: o sol negro do passado, que já é qual lamparina apagada; o sol do dia presente, qual incêndio avermelhado. E vejo o último sol, o sol do sonho. Dourado, certamente. Mas este sol longínquo e inatingível é também a antena de um radar. Dois pequenos postigos discretos formados por seus olhos. Liubomir Levtechev, tradução de Attílio Cancian