Posto em sossego duplico dúvidas. Realizo o sonho de estar sozinho. Prospero a ideia de estar perdido. Evoco o vento sobre o telhado e me deixo ao ínfimo: sou da perda o compasso riscado em geografias. Passo em gestos o destino em consideração a morte abstraída ao amanhecer. Em sossego esqueço o fogo: queimar o corpo na lentidão da entrega. Afeição e afeto. Discreto, sigo o caminho. A solidão me objeta a presença e da imagem não percebida o sossego me amedronta em impessoalidade e desprezo. Pedro Du Bois