A calmaria antecede o estado incandescente do espírito, o reinício dos tormentos diante do corpo que se mostra e se esconde, frestas abertas ao espelhado vidro dos sortilégios na leitura diuturna das mensagens arremetidas aos extremos e ao exterior da alma, a brisa envolve os ares e retira a força com que cresce a intensidade das paixões e ardores, o que queima a irracionalidade acesa dos pesares: o que vem depois de cessada a hora das apresentações e dos cumprimentos com que brindamos aos inimigos o espaço cedido na comodidade do emprego, algumas horas de prazer e horror, o intermezzo interrompido em agudos gritos, a chegada acelerada da idade na animosidade das refregas: estar aqui como espantalho de pássaros azedados aos negócios Pedro Du Bois