As claridades mansas das areias na sombra do obscuro do calor abismo da extensa nudez da luz em terra de firmeza contente magoada árvores ervas claridades danos ligeiras claridades das areias a que na sombra da nudez do corpo de luz um fogo seco novo choro procura e novo dano As claridades não se encontra dano que no áspero choro a luz não fira nem as extensas arcadas fracas claridades do mar nem as escuras praias enganadas A mansidão das praias os abismos do fogo serenados enfraquecidas luzes e obscuras e nuas claridades vivemos na tristeza sossegados mas se o escuro agita contra nós tranquilo e falso o lume vão das dunas o da terra árido ardente pó acumulado é o calor da mágoa que a inerte acumulada vida obscura rasga As claridades brandas não enganam do sangue o pó a morte a estranheza confusa troca da extensão da praia da luz fraca da tarde só dos banhos se mudam verdadeiros dia a dia do fogo os mesmos danos e se renova o pranto de firmeza descontente magoado da nudez De claridades vive em terra estranha a extensa cinza fraca luz das praias de firmeza canção rasgando o fogo magoado contente da nudez Gastão Cruz