A árvore recobre a terra em horas secas. O medo duplica o instante em que a imagem se realiza. Apenas isso. Os passos no andar acima determinam a chegada. Esfriam as relações, estações passadas. A árvore não se ilumina em festas. O frio do corpo que não se entrega. Sou eu no quarto iluminado de lembranças. Você na fotografia sorri o instante. Não há o que nos acaricie e socorra. O tempo sinaliza as vezes em que a nave passa. O relâmpago ilumina o próximo dia. Pedro Du Bois