À força do nome
Na ponta dos dedos
batem as palavras sísmicas.
E a testa abre-se profusamente
à força do nome.
Digo: aquele que escreve infunde o prodígio,
respira ao cimo com a luz nos pulmões,
atravessa como se florisse nos abismos.
Jorge Melícias
Publicado em 6 de Setembro de 2008