A poesia testemunha o rio sob a porta: deixa nas margens a sujeira do presente útil revoada do pássaro em busca de sobrevida no entretanto o político falseia a voz e a promessa não se concretiza em atos de bem comum o discurso poético predispõe o mito como verdade: a realidade na plataforma impede a saída da composição a afirmação derruba a rima: atrás se esconde o ladrão assustado com a responsabilidade de ser poeta e usar o receptáculo para alterar o dom e o esforço em se fazer melhor. Pedro Du Bois