ii A história verdadeira perdeu-se durante o caminho para a praia, é alguma coisa que nunca tive, esse negro emaranhado de ramos numa luz evanescente, as minhas pegadas esbatidas cobrem-se com sal água, esta mão cheia de pequenos ossos, a matança daquela coruja; uma lua, papéis amarrotados, uma moeda, o resplendor de um antigo piquenique, as covas feitas na areia por amantes cem anos antes: nenhuma pista. Margaret Atwood, trad. de Ana Teixeira