(excerto) Agora é tarde. Sobe para além da noite o nevoeiro habitado na comporta onde correm lamas e a ferrugem de todas as coisas abandonadas. Quando sorriste por entre os remos, a convulsão viscosa dos detritos cresceu em arbustos vermelhos com as bagas crepitando na sombra; e uma rede de pássaros invisíveis cantou para ninguém, nos cimos, na flutuação de chamas inesperadas Joaquim Manuel Magalhães